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    Equipe de Mabel prevê um rombo de até R$ 1 bilhão na Prefeitura de Goiânia

    A gestão de Rogério Cruz (Solidariedade) à frente da Prefeitura de Goiânia é marcada por uma alarmante desorganização financeira e administrativa, e irá deixar ao prefeito eleito Sandro Mabel (União Brasil) um grande desafio para estabilizar as contas públicas e restaurar a eficiência da administração municipal.

    A equipe de transição descobriu uma discrepância preocupante entre o déficit previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) e a realidade das finanças da capital. Enquanto a LOA, que orienta o orçamento para 2025, projetava um déficit de R$ 300 milhões, especialistas ligados à equipe de Mabel já preveem um rombo que pode alcançar entre R$ 800 milhões e até R$ 1 bilhão, mais que o triplo do valor inicial.

    Além dos gastos sem planejamento, foram identificadas falhas na fiscalização de contratos, excesso de despesas e uma insuficiente estratégia de arrecadação. Esse contexto força Mabel a adotar um controle rígido dos gastos públicos e a buscar soluções para aumentar a eficiência da arrecadação sem onerar ainda mais os contribuintes, que já sofrem com os reflexos da má gestão anterior.

    Com um orçamento estimado em R$ 10,6 bilhões para 2025, a missão de Mabel será complexa. A previsão é que a nova administração enfrente dificuldades tanto para manter serviços básicos funcionando quanto para honrar compromissos com fornecedores e servidores públicos.

    Em meio a esse panorama, a contenção de despesas será inevitável, e o novo prefeito precisará implementar um plano de reestruturação administrativa que repense processos, elimine desperdícios e priorize investimentos em áreas essenciais. O objetivo será recuperar a credibilidade da gestão municipal e restabelecer a confiança da população, que, ao longo dos últimos anos, testemunhou um acúmulo de problemas na prestação de serviços públicos e na qualidade de vida em Goiânia.

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