Eleição presidencial no Uruguai: Pesquisa aponta disputa acirrada entre candidatos de esquerda e direita no 2º turno
Cenário de polarização marca a reta final das eleições no Uruguai, com Orsi (esquerda) e Delgado (direita) em uma disputa apertada antes do pleito em 24 de novembro
O Uruguai se prepara para o segundo turno das eleições presidenciais em 24 de novembro de 2024, e as pesquisas de intenção de voto apontam uma disputa acirrada entre os candidatos Daniel Orsi, da coalizão de esquerda, e Luis Delgado, representante da direita. Os dois adversários lideram as preferências em um cenário polarizado, com diferenças mínimas nos percentuais de apoio, o que promete uma votação decisiva.
De acordo com os últimos levantamentos, a vantagem do candidato Orsi é pequena e varia conforme o instituto de pesquisa:
Pesquisa Opción: Orsi aparece com 48,5% das intenções de voto, enquanto Delgado segue com 45,1%.
Pesquisa Usina: Orsi tem 46% da preferência, em comparação com 43% de Delgado.
Pesquisa Equipos: Orsi registra 45%, enquanto Delgado tem 41%.
Esses números indicam uma disputa intensa, com variações de apenas alguns pontos percentuais entre os candidatos, refletindo a divisão ideológica no país. Caso os índices se mantenham nessa margem até o dia da eleição, a definição do próximo presidente uruguaio dependerá dos votos indecisos e do comportamento dos eleitores que participaram do primeiro turno.
Orsi, que representa a continuidade de políticas de esquerda no país, e Delgado, com um discurso voltado para reformas econômicas e de segurança, têm apostado em campanhas que buscam captar o eleitorado centrista e indeciso. Especialistas políticos ressaltam que essa eleição evidencia o grau de polarização que se intensificou nos últimos anos no Uruguai, um país historicamente reconhecido pela estabilidade política.
Para o segundo turno, analistas sugerem que a mobilização de votos dos eleitores que optaram por candidatos eliminados no primeiro turno será crucial. A expectativa é que as alianças e compromissos de campanha nas últimas semanas tenham um papel determinante na escolha final dos uruguaios, que, mais do que nunca, estão divididos entre duas visões opostas de futuro.
Com uma margem de erro pequena, qualquer flutuação no apoio popular ou movimento na reta final pode alterar o resultado. As próximas semanas serão decisivas para ambos os candidatos, enquanto a população uruguaia aguarda ansiosamente para decidir seu novo líder.