Parlamento alemão aprova moção de desconfiança contra Olaf Scholz; novas eleições são previstas para fevereiro
Chanceler perde apoio no Bundestag em meio a crises internas; Alemanha se prepara para reorganização política

a, marcadas por desacordos sobre a condução da economia, a crise energética e a política migratória. Nos últimos meses, Scholz enfrentou pressão de aliados e da oposição, que questionavam sua capacidade de liderar o país em um momento de desafios internos e externos.
Com a aprovação da moção, Scholz se torna o segundo chanceler na história recente da Alemanha a perder o cargo por falta de apoio parlamentar. “É um reflexo do desgaste político e da necessidade de reavaliarmos os rumos da nação”, afirmou um parlamentar da União Democrata-Cristã (CDU), principal partido de oposição.
A dissolução do governo marca o início de uma fase de instabilidade na política alemã. Partidos já iniciaram articulações para as eleições de fevereiro, que definirão o novo comando do Bundestag. Pesquisas indicam que a CDU, liderada por Friedrich Merz, tem chances de retomar a liderança, mas os Verdes e o Partido Liberal Democrático (FDP) também esperam ganhar espaço em um cenário fragmentado.
Olaf Scholz, que assumiu o cargo em 2021, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a derrota, mas aliados do SPD sinalizam que ele pode se retirar da política após o término de seu mandato. A Alemanha, enquanto isso, enfrenta incertezas sobre como será conduzida durante o período de transição, em um momento em que a Europa também atravessa tensões geopolíticas e econômicas.