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    Mercado financeiro eleva previsão da inflação pela 18ª semana consecutiva

    O mercado financeiro elevou, pela 18ª semana consecutiva, a previsão para a inflação oficial do país em 2025. De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (17), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,58% para 5,6% neste ano. Para 2026, a projeção também aumentou, passando de 4,3% para 4,35%. As previsões para 2027 e 2028 foram ajustadas para 4% e 3,8%, respectivamente.

    Essas estimativas estão acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para 2025, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, resultando em um limite superior de 4,5%.

    Em janeiro, a inflação oficial registrou uma desaceleração, ficando em 0,16%, o menor índice para o mês desde 1994, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa redução foi influenciada pelo Bônus Itaipu, que proporcionou desconto na conta de luz para milhões de brasileiros. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA atingiu 4,56%.

    Para controlar a inflação e alinhar-se às metas estabelecidas, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa do mercado é que a Selic aumente para 15% ao ano até o final de 2025, com reduções previstas para os anos subsequentes: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

    Além disso, a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2025 foi ajustada de 2,03% para 2,05%. A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 6,00 para o final deste ano e de 2026.

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