Milhares protestam contra Trump em Nova York após impasses com Ucrânia e crise diplomática
Manifestantes ocuparam as ruas de Manhattan em repúdio à postura do presidente dos EUA diante da guerra e de ameaças à democracia

Protesto toma as ruas de Manhattan
Milhares de pessoas marcharam pelas ruas de Nova York, nesta semana, para protestar contra o presidente Donald Trump. O ato ocorreu após declarações do governo que indicam o possível abandono das negociações de paz na Ucrânia. Os manifestantes também criticaram a postura do presidente em relação à democracia americana.
A maior concentração aconteceu em Manhattan, onde líderes comunitários, ativistas e organizações civis pediram mais responsabilidade do governo. Eles afirmaram que Trump promove a instabilidade e falha em honrar compromissos internacionais.
Críticas à condução da guerra e à democracia
Os manifestantes destacaram três eixos principais: compromisso com a paz, defesa dos direitos civis e respeito às instituições democráticas. Muitos carregavam cartazes com frases como “Trump é a ameaça” e “Defenda a democracia”.
ONGs e movimentos progressistas organizaram o ato. Eles alertaram sobre a retórica do governo, especialmente após a fala do secretário de Estado Marco Rubio. Rubio disse que os Estados Unidos devem “seguir em frente” se não houver progresso rápido nas conversas de paz. Para os organizadores, essa fala representa um recuo diplomático grave.
Zelenski e promessas frustradas
Outro ponto de tensão veio da relação entre Trump e o presidente ucraniano Volodimir Zelenski. Ativistas lembraram do encontro constrangedor entre os dois na Casa Branca, marcado por frieza e ausência de apoio direto. Muitos também criticaram a promessa de Trump de encerrar a guerra “em poucas horas”, algo que nunca aconteceu.
Os organizadores afirmaram que os protestos vão continuar. Eles defendem pressão constante sobre o governo para garantir o respeito à diplomacia, à Constituição e aos direitos individuais.