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    Bolsonaro lidera cenários e ampliaria vantagem contra Lula no segundo turno, aponta Paraná Pesquisas

    Ex-presidente avança em todos os recortes analisados e seria eleito hoje com 46% contra 40,4% de Lula

    A mais recente pesquisa nacional do Instituto Paraná, realizada entre os dias 16 e 19 de abril de 2025, mostra que Jair Bolsonaro mantém a dianteira na corrida presidencial para 2026. O ex-presidente lidera o principal cenário estimulado com 38,5% das intenções de voto, enquanto Lula aparece com 33,3%, seguido por Ciro Gomes (9,7%) e Ronaldo Caiado (3,6%).

    O levantamento ouviu 2.020 eleitores em 160 municípios, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

    No cenário espontâneo, em que o nome dos candidatos não é apresentado, Bolsonaro também lidera com 18,2%, à frente de Lula (17,2%). A vantagem do ex-presidente se confirma especialmente entre evangélicos, onde ele chega a 59,7% das intenções de voto no segundo turno, e entre eleitores do sexo masculino, com 50,2%.

    Cenário de segundo turno: Bolsonaro venceria Lula

    Em uma disputa direta, Bolsonaro aparece com 46%, contra 40,4% de Lula. Desde agosto de 2023, o ex-presidente vem ampliando sua vantagem, superando o petista em todas as edições da pesquisa desde novembro de 2024.

    Os dados apontam que Bolsonaro venceria Lula com folga no Sul (56% a 31,8%), Centro-Oeste e Norte (54,1% a 29,7%) e Sudeste (45,6% a 40,4%). Lula só manteria vantagem no Nordeste, onde tem 50,7%, contra 37% de Bolsonaro.

    Entre os jovens de 16 a 24 anos, Lula ainda é competitivo, com 44,4%, mas Bolsonaro tem 38,8%, demonstrando avanço mesmo em nichos tradicionalmente petistas.

    Michelle Bolsonaro e Tarcísio também superam Lula

    Outros nomes aliados ao bolsonarismo também demonstram competitividade. Michelle Bolsonaro venceria Lula por 45% a 41% em um eventual segundo turno. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teria 43,4% contra 40,6% de Lula.

    Esses dados indicam que o campo conservador chega ao segundo semestre de 2025 com força para polarizar a eleição de 2026 e, neste momento, com vantagem clara sobre o atual presidente.

     

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