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    CCJ destrava 5G em Goiânia

    Projeto estava sob relatoria do vereador Kleybe Morais desde dezembro

    Após uma grande repercussão diante do atraso no debate sobre a regulamentação de torres e antenas na capital, os vereadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovaram nesta quarta-feira (12), por unanimidade, o texto base do 5G.

    A proposta, que é do Paço Municipal, estava travada há quatro meses sob a relatoria do vereador Kleybe Morais (MDB). O emedebista incluiu o relatório na ordem do dia após uma grande repercussão nos jornais da capital, que entenderam que a capital goiana está atrasada em relação às demais.

    A celeridade era cobrada pelo vereador Lucas Kitão (PSD) que criticou os pedidos de diligências do relator na Comissão. O parlamentar, que não é membro da comissão, participou da sessão desta quarta-feira e parabenizou os membros da comissão pelo avanço no projeto apresentado pela prefeitura.

    A regulamentação, segundo Kitão, segue a Lei Geral de Antenas, que é de 2015. Ele ainda avaliou que a análise movimentou o projeto que é a base de sustentação para melhorar o sinal 5G que precisa de Estações Transmissoras de Radiocomunicação (ETR’s) para disseminar o sinal e para liberar as torres de 4G e 3G para atender os demais celulares. Além de não ter grande impacto ambiental.

    “É um projeto que estava há 4 meses na CCJ. São oitos meses desde a liberação do sinal 5G em Goiânia e a população tem cobrado de todo o Legislativo, por isso é preciso dar essa resposta porque as outras capitais estão mais avançadas, assim como outros municípios da Região Metropolitana”, afirmou o pessedista.

    O vice-presidente de articulação política da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação Seção Goiás (Assespro Goiás), Walter Julião Machado Júnior, também participou da sessão na Comissão. Ele avaliou que a proposta contempla as empresas de tecnologia. “Dá as ferramentas necessárias para desenvolver a capital”, pontuou.

    “O principal ponto é o da capilaridade de torres e antenas, que serão distribuídas em uma distância menor e que permite o cidadão se movimentar sem queda de conexão, que é uma especificidade da tecnologia 5G”, explicou.

    Audiência Pública

    No início de março, o pessedista Lucas Kitão (PSD) realizou uma audiência pública para debater o projeto do Paço Municipal. Estiveram presentes representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura e Telecomunicações (Abrint), do Programa de Defesa do Consumidor de Goiás (Procon Goiás) e do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal (Conexis Brasil).

    Na ocasião, todos chegaram à conclusão de que a falta de legislação dá uma insegurança jurídica à instalação de torres e antenas na capital. Isso, segundo Kitão, atrasa os investimentos na capital e tem colocado Goiânia um passo atrás dos demais municípios da Região Metropolitana.

    “O prefeito de Goiânia também pode se beneficiar. Ainda não somos uma cidade inteligente e essa proposta pode sair do papel. Pode permitir que nos adequamos a internet das coisas e vai reduzir os prazos para instalar torres e antenas, que hoje demoram até dois anos ”, emendou Lucas Kitão

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