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    Mãe solo de Goiânia não consegue vaga em CMEI e enfrenta dificuldades

    Giselle Carvalho, é mãe solo e profissional autônoma. Seu filho, de 2 anos e 10 meses, não conseguiu uma vaga nem no CMEI da Vila União, nem no Jardim América, em Goiânia.

    Ela afirma que se sentiu chateada, quando descobriu que não havia mais vagas. “O sistema de inscrição é muito falho. Quem consegue conectar primeiro, consegue a vaga. E obviamente, o site fica super congestionado”.

    Giselle só conseguiu completar a inscrição do filho quase 2 horas depois de aberto. O que o deixou em 40° lugar na fila de espera.

    A mãe solo conta que não tem uma rede de apoio para cuidar do filho durante o dia. “A minha mãe já é idosa, minha irmã trabalha o dia todo, meu irmão mora do outro lado da cidade”.

    Portanto, Giselle precisou recorrer a um berçário particular. Ela conseguiu negociar o pagamento antecipado de seis meses e recebeu um desconto, mas para isso, utilizou sua reserva de emergência. “Se eu fico em casa com ele, eu não trabalho. Se eu não trabalho não gera renda, se eu não gero renda eu não pago as contas”, afirmou.

    Ela ainda considera um privilégio poder pagar um berçário. “Eu vejo relatos de mães solos que estão na mesma situação e sem a condição de pagar, que precisam trabalhar e não conseguem porque não tem onde deixar a criança”, completou.

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