Servidores da Saúde de Goiânia reduzem atendimento em 90% e ameaçam greve
Em uma assembleia realizada ontem, os agentes de saúde (ACS) e de combate às endemias (ACE) de Goiânia decidiram reduzir em 90% a prestação de serviços.
A diretora do SindSaúde, Bruna Isecke, informou que essa redução da produtividade para apenas 10% foi aprovada por unanimidade, aguardando uma resposta do Secretário de Finanças em relação ao pagamento do retroativo. A promessa é de que a resposta seja enviada ainda hoje.
Ela expressou preocupação com a possibilidade de uma resposta negativa, indicando que os agentes podem entrar em greve na próxima semana.
“O secretário veio com uma proposta absurda de mandar nossa minuta da atualização do piso junto com o pessoal da educação, no dia 15 de dezembro, ou seja, não resolve nada”, afirmou o ACE, Leandro de Oliveira.
A presidente do Sindsaúde, Néia Vieira, disse durante uma sessão na Câmara Municipal que “se esses agentes pararem de trabalhar por culpa do prefeito, quem vai pagar o preço é a sociedade goianiense, que vai ver aumentar o número de casos de dengue, de Covid e de inúmeras outras doenças que podem ser prevenidas com o trabalho dessas pessoas”.