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    Secretários de Infraestrutura e Finanças de Goiânia defendem empréstimo de R$ 710 milhões na CCJ

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    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia (CMG) recebeu, nesta segunda-feira (18), o Secretário de Infraestrutura (Seinfra), Denes Pereira, e o Secretário Municipal de Finanças (Sefin), Vinícius Alves, para debater o pedido de empréstimo de R$ 710 milhões, a ser obtido junto à Caixa Econômica Federal ou ao Banco do Brasil.

    Inicialmente, o pedido era de R$ 1 bilhão, mas foi reduzido para os atuais R$ 710 milhões após a CCJ requerer esclarecimentos sobre a destinação dos recursos.

    O secretário Vinícius Alves explicou que a prefeitura decidiu buscar o empréstimo para garantir a conclusão de obras já iniciadas e consideradas prioritárias para a população.

    “Neste ano, conseguimos concluir todas as obras que foram iniciadas. Porém, no ano que vem já teríamos dificuldade, não conseguiríamos imprimir um volume tão rápido e significativo como este ano”, disse.

    Obras

    Conforme detalhado no documento, estão previstas 52 obras, sendo que R$ 640 milhões serão direcionados para projetos de infraestrutura, mobilidade e modernização da gestão.

    A área da saúde receberá R$ 49,5 milhões, destinados à criação e manutenção de unidades de saúde, como UPAs, Cais e CSFs.

    Quanto à educação, o projeto contempla um investimento de R$ 20 milhões na construção de escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), além de quadras e ginásios esportivos.

    O vereador Pastor Wilson afirmou que o empréstimo é necessário para que o prefeito Rogério Cruz possa entregar as obras que prometeu à população.

    Por outro lado, o vereador Paulo Magalhães criticou o pedido de empréstimo, afirmando que a prefeitura teve tempo suficiente para realizar as obras sem precisar se endividar.

    “Tivemos 36 meses para realizar essas obras e não o fizemos. No último ano da administração do Rogério Cruz, vamos pegar R$ 710 milhões emprestados? Infelizmente o que não fez, não vai ter tempo de fazer”, disse.

    O projeto de lei que autoriza o empréstimo ainda precisa passar pela análise da CCJ e da Câmara Municipal como um todo, e espera-se que isso seja concluído ainda neste ano.

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