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    Câmara nega renovação de licença de prefeito preso por atirar em ex-mulher

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    Preso após atirar 15 vezes contra a casa de sua ex-namorada na madrugada do dia 18 de novembro, o prefeito de Iporá (GO), Naçoitan Leite, de 60 anos, se entregou às autoridades 7 dias depois. É a segunda vez que ele pede direito de se manter afastado do cargo, visto que o pedido de 30 dias vence dia 4.

    Só dois vereadores tiveram coragem de se apresentar ao lado do prefeito, para permitir a ele renovação da licença. Mas os votos de Roni Costa e Wenio Pirulito não foram suficientes para impedir que o prefeito ficasse sem a legalização de sua condição.

    Desta forma, com mais de dois terços, foi reprovado o Decreto Legislativo 30/2023, que teve parecer favorável da assessoria jurídica. Mas os vereadores que votaram contra o Decreto Legislativo alegaram que não se tratava de um pedido de licença para assunto particular ou de saúde, e sim, uma situação de prisão, não tendo nada a ver para lhe dar o direito a referida licença.

    Em 4 de janeiro vencerá o prazo da atual licença, que foi antes concedida. Em 27 de dezembro passado o prefeito Naçoitan Leite pediu a renovação desta licença. O vereador Moises Magalhães explicou a um plenário lotado que após 15 dias em que o prefeito estiver fora do cargo e sem licença, abre-se um prazo de ilegalidade para ele, que passa a enfrentar uma outra situação delicada.

    O vereador Samuel Martins explicou que se o prefeito Naçoitan Leite conseguir liberdade nos próximos dias pode pedir que seja reempossado. Da vereadora Heb Keller os presentes ouviram que o prefeito enfrenta as acusações da Comissão Especial de Inquérito (CEI) e também tem uma auditoria em contas públicas que levanta suas improbidades administrativas.

    Texto adaptado de: Oeste Goiano

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