O ministro da Defesa revelou, ainda, o conceito de uma força-tarefa multinacional liderada pelos Estados Unidos em conjunto com “parceiros europeus e regionais” encarregados da “reabilitação” da faixa.
Nesta fase, Israel também continuaria o diálogo com o Egito, um país que Gallant descreve como um ator importante.
O ministro forneceu poucos detalhes sobre o futuro governo do enclave e limitou-se a dizer que a entidade que controla o território iria aproveitar as capacidades de elementos “não hostis” já presentes em Gaza.
Negociações para um caminho para o Estado Palestino
Autoridades americanas disseram anteriormente que, em última análise, preveem que tanto Gaza como a Cisjordânia sejam governadas por um governo unificado liderado por uma Autoridade Palestina “revitalizada”. Atualmente, a Autoridade Palestina exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia, que perdeu o controle da Faixa de Gaza para o Hamas em 2007.
Uma delegação árabe composta por responsáveis da Arábia Saudita, Qatar, Jordânia, Turquia e Autoridade Palestina enfatizou, em uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em dezembro, que os estados árabes necessitarão de garantias de que existe um caminho para um Estado palestino se quiserem avançar e desempenhar um papel na reconstrução de Gaza.
Fonte: Niamh Kennedy, Lauren Izso, Jennifer Hansler, Priscilla Alvarez e Natasha Bertrand da CNN