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    Aprovada na CCJ emenda ao substitutivo do projeto que autoriza empréstimo à Prefeitura

    Matéria foi analisada no colegiado por três vezes, e agora segue para a última votação em plenário.

    Emenda do Executivo ao projeto que autoriza empréstimo de R$ 710 milhões, foi aprovada hoje,6, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    A vereadora Kátia Maria (PT) apresentou voto em separado para que o projeto fosse arquivado, por entender que a emenda não iria atender às recomendações do Ministério Público.

    “O correto seria o prefeito Rogério Cruz enviar um novo projeto, com as sugestões do MP, pois esse pode ficar sub-judice, com a pactuação da Câmara de Vereadores”ções., alertou a parlamentar.

    Kátia acrescentou que não é contrária ao empréstimo, e sim ao “atropelo do processo legal às vésperas das eleições”.

    Ela recebeu apoio do colega Willian Veloso (PL), que adicionou o fato de que não há tempo hábil para, após o empréstimo, licitar as obras listadas na emenda, uma vez que em ano eleitoral, as obras não podem ser feitas nos três meses que antecedem o pleito.

    Outra questão levantada por Veloso é que o empréstimo em fim de gestão, vai gerar um passivo para a nova administração.

    A favor da matéria, discorreram Sabrina Garcêz (Republicanos) e Pedro Azulão (PSB).

    “Atendemos à decisão judicial e o projeto retornou à Comissão de Finanças, após a Prefeitura retirar o substitutivo, conforme também sugestão do Ministério Público”, afirmou.

    Azulão apresentou dados da área financeira da Prefeitura que, segundo ele, “o valor não ultrapassa 6% da Receita Corrente Líquida dos últimos 12 meses, além do que os recursos são carimbados para a execução das obras listadas na emenda.

    O voto em separado de Kátia foi arquivado, bem como uma sub-emenda de autoria da parlamentar, que atrelava o remanejamento das obras por outra, somente após submeter pedido ao poder Legislativo.

    A matéria segue agora para a última votação em plenário.

    MESA DIRETORA

    Também receberam aval da CCJ, duas matérias da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Goiânia.

    Uma cria a carreira dos procuradores e assessores jurídicos da Casa, tendo inclusive, apresentação de tabela de progressão funcional. A justificativa é igualar a carreira desses profissionais do poder Legislativo aos que ocupam igual função no poder Executivo.

    A outra matéria autoriza a realização de concurso público na Câmara Municipal de Goiânia, mesmo em ano eleitoral, desde que não haja a convocação e nomeação dos aprovados dentro do prazo impeditivo declarado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

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