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    Prefeitura de Goiânia considera pedágio urbano em Plano de Mobilidade

    Na busca por soluções para o trânsito congestionado da capital, o Plano de Mobilidade de Goiânia (PlanmobGyn) contempla medidas extremas, como a aplicação de pedágio urbano e a implementação de um rodízio de veículos, como possíveis alternativas em caso de fracasso de outras iniciativas. Essas propostas, apresentadas com um horizonte de execução até 2033, são consideradas como um “plano B” pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), como revelado em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 16.

    O gerente de gestão territorial e mobilidade da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Jonas Guimarães, enfatizou que a discussão sobre pedágio urbano e rodízio de carros será trazida à mesa apenas se outras medidas não forem eficazes. Segundo Guimarães, “legalmente e cientificamente ele tem que ser citado. Se fracassarmos, haverá uma discussão sobre, mas é uma discussão que neste momento é desnecessária”.

    Para evitar a necessidade de recorrer a essas medidas drásticas, a SMM está concentrando seus esforços em iniciativas que desencorajem o uso de veículos individuais privados, como carros e motos. A estratégia visa tornar o transporte público coletivo e os deslocamentos ativos, como caminhadas e ciclismo, opções mais atrativas para a população.

    No primeiro semestre de 2024, a SMM planeja estabelecer dois conselhos – um administrativo e outro observatório – para permitir a participação da população e estudar as ações propostas. Além disso, estão previstos o retorno de pontos de bicicletas compartilhadas, revitalização das faixas exclusivas para ônibus e ciclovias, e a introdução de 18 ônibus elétricos.

    Até 2025, o plano também contempla a reformulação de 75 das 296 linhas de ônibus da cidade, a reativação dos serviços de transporte CityBus, melhorias nas calçadas e expansão das ciclovias. A entrega das obras do BRT de Goiânia está prevista para o segundo semestre de 2024. Segundo o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, essas ações visam atrair os usuários de veículos individuais para o transporte coletivo.

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