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    Panelinha: Leonardo Rizzo critica Vanderlan por lançar esposa Izaura em Senador Canedo

    pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo Partido Novo

    O empresário e pré-candidato à prefeitura de Goiânia, Leonardo Rizzo (Novo), expressou críticas em relação aos moldes políticos vigentes, durante uma entrevista concedida na última sexta-feira, 26, ao jornal O Hoje. Rizzo, um dos principais empresários do segmento imobiliário na capital, não poupou palavras ao discutir suas aspirações políticas e sua visão sobre o cenário atual.

    Inicialmente, Rizzo explicou sua escolha pelo partido Novo, destacando sua identificação com os princípios da sigla e ressaltando o rigor do processo de seleção interna. Ele também mencionou o convite feito ao empresário Sandro Mabel para representar o partido, convite este que foi declinado por Mabel, que optou por continuar seu trabalho na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

    “Nós o convidamos, mas ele foi categórico em dizer que não queria mexer com política e que continuaria na Fieg. Ele tem bons serviços prestados, mas disse que não tinha interesse”, pontuou.

    O empresário lamentou o estado do sistema político, apontando para práticas que considera desfavoráveis à população. Em particular, ele criticou a indicação de familiares para cargos políticos, citando como exemplo a pré-candidatura da esposa de Vanderlan Cardoso para a prefeitura de Senador Canedo.

    “Temos um pré-candidato que lança, por exemplo, a esposa em um município vizinho ao que vai concorrer, outro tem cinco membros da família em cinco diferentes partidos. Ou seja, a política virou negócio sendo que, na verdade, o cargo é uma honra que o povo concede. Não tem que ser um caminho para proveito próprio. Isso é, no mínimo, falta de cultura”, disse.

    Ao discorrer sobre a situação de Goiânia, Rizzo expressou sua indignação com a falta de liderança e projetos eficazes no âmbito do Executivo e do Legislativo municipal. Ele ressaltou sua disposição em contribuir para melhorar a cidade, destacando a importância do respeito aos produtores locais e a necessidade de uma gestão comprometida com resultados concretos.

    “Não temos um Executivo que mande, um Legislativo que projete, estamos à deriva. Temos que fazer com que as coisas, que dizem ser difíceis, se tornem simples. A indignação chega a ser maior por saber que Goiânia, a cidade que eu amo e que sou empresário há mais de 50 anos, está desse jeito. Eu me pergunto, aos meus 67 anos, o que posso fazer? Não é possível a gente conviver com a cidade desse jeito. Ninguém consegue fazer nada no município se não tiver alguém para te ajudar. É preciso ter respeito com quem produz”, pontuou. Questionado sobre a escolha de um candidato a vice-prefeito, Rizzo enfatizou sua abertura para composições que estejam alinhadas com os princípios do Novo e que priorizem a eficiência administrativa. Ele reiterou seu compromisso em transformar o centro de Goiânia em um ponto de referência internacional, promovendo parcerias e investimentos que impulsionem o desenvolvimento da cidade.

     

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