Guerra entre Matheus Ribeiro e Rogério Cruz lembra embate entre Padre Kelmon e Soraya Thronicke
Em 2022, o País se dividiu na mais acirrada (e tensa) eleição presidencial que colocou em lados opostos Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Naquele cenário, coube a dois desconhecidos entreter o eleitorado e diminuir a tensão. Os nanicos Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil) protagonizaram um embate bizarro em rede nacional. Em Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade) e Matheus Ribeiro (PSDB) batalham por protagonismo semelhante.
De um lado estava o Padre Kelmon, escalado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) para fazer uma linha auxiliar a Bolsonaro na eleição e atacar Lula a qualquer custo. Coube então a Soraya Thronicke desmascarar o padre. No insulto que entrou para história da ‘comédia política’ nacional, a senadora chamou Kelmon de “padre de festa junina”.
O duelo em Goiânia não chega a ser tão divertido. Cruz e Ribeiro não são ‘aloprados’ como o padre e nem espirituosos como a senadora de Mato Grosso do Sul, que num dos rompantes avisou que viraria onça se fosse necessário. A semelhança local se dá pela completa falta de relevância das duas pré-candidaturas.
Sugado pela crise do lixo, obras intermináveis e até greve de médicos, Rogério Cruz perdeu até o próprio partido em abril. Na insistência para ser candidato, buscou abrigo em uma legenda pequena, o Solidariedade, e por lá segue totalmente isolado.
