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    Vereadora Kátia denuncia estratégia de privatizações em Goiânia

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    A vereadora Kátia (PT) criticou duramente a proposta da Prefeitura de Goiânia de liquidar a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) em discurso na Câmara Municipal, acusando a administração de adotar uma estratégia ampla de privatizações na cidade. “A prefeitura só tem um programa exitoso em realização: o Liquida Goiânia”, afirmou a parlamentar. As informações são do jornal Opção.

    Segundo Kátia, a gestão atual está focada em vender suas companhias e terceirizar os serviços públicos. “Eles estão acabando com tudo, com as políticas públicas, com a educação, com a saúde, com a Comurg, com os serviços públicos prestados, com as áreas da prefeitura”, criticou. “Eles querem vender tudo, terceirizar tudo, ‘pejotizar’ tudo.”

    A vereadora, que preside a Comissão de Saúde da Câmara, reforçou seu ponto de vista após visitas recentes aos Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. Para ela, a estratégia da administração é precarizar os serviços para justificar contratações emergenciais de empresas para resolver problemas que o município não consegue solucionar. “Já terceirizaram a contratação de médicos, de servidores, querem agora terceirizar o Samu e as unidades básicas também, ou seja, só pensam em privatizar e vender tudo”, disse Kátia.

    Ela argumenta que essa prática de sucateamento e terceirização ocorre em vários setores da administração municipal, com o projeto de liquidação da Comurg sendo o exemplo mais recente. “Temos acompanhado essa crise do lixo e da Comurg há tempos. E a prática é sempre a mesma: eles vão sucateando tudo, desmontando as políticas públicas para dizer que não há solução a não ser a terceirização”, apontou. Segundo a vereadora, o programa Limpa Gyn, contratado pela prefeitura para resolver a questão da limpeza urbana, fracassou. “A empresa foi contratada e não conseguiu resolver o problema da limpeza urbana. Quem está fazendo o serviço é a própria Comurg, os servidores municipais, mas o contrato com a empresa segue vigente porque eles queriam era terceirizar o serviço”, denunciou.

    Além das críticas à gestão da Comurg, Kátia também destacou o projeto de venda de 69 áreas públicas que estava em tramitação na Câmara Municipal. A proposta da Prefeitura é transformar esses bens imobilizados em dinheiro para pagamento de precatórios, estimados em R$ 342 milhões pela Procuradoria-Geral do Município para 2024. “Esse projeto começou com 48 áreas e depois aumentaram para 69 e só não entrou em pauta porque ele está cheio de irregularidades, mas já disseram que será refeito e encaminhado novamente para a Câmara”, concluiu a vereadora.

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