PCC Quer Adquirir Usinas e Postos em Goiás para Lavagem de Dinheiro

O estado de Goiás está em alerta máximo após um comunicado alarmante sobre os planos do Primeiro Comando da Capital (PCC) em expandir suas operações para o território goiano. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em conferência internacional, revelou que a facção criminosa já possui 1.100 postos de combustíveis e agora está mirando a aquisição de usinas de etanol. As informações, divulgadas pelo jornal O Popular, acenderam o sinal vermelho para autoridades e setores produtivos locais.

O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis e Lubrificantes de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, não esconde a preocupação. Ele afirma que o crime organizado tem ampliado suas fronteiras para além do eixo Rio-São Paulo e que o setor está atento a comportamentos suspeitos e práticas irregulares. A SSP-GO, em conjunto com outras forças de segurança, está agora em um estado de vigilância contínua, como reportado pelo jornal Opção.

Mas não são apenas postos de combustíveis e usinas que estão na mira do crime organizado. Outros setores, como lojas de materiais de construção, distribuidoras de bebidas e espaços para eventos, estão sendo utilizados como fachadas para atividades ilícitas de lavagem de dinheiro em cidades do Entorno do Distrito Federal. O delegado da Polícia Civil, Rony Loureiro, ressalta que Goiás não possui áreas dominadas por facções criminosas como em outros estados, graças à atuação conjunta das forças de segurança.

As autoridades e o setor produtivo estão unidos na adoção de medidas preventivas para impedir a infiltração do PCC e garantir a segurança da população e a estabilidade econômica do estado. A população goiana, por sua vez, deve ficar atenta e colaborar com as autoridades, reportando qualquer atividade suspeita. O cenário é desafiador, mas a determinação em manter Goiás livre do domínio das facções criminosas é evidente.