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    Gustavo Gayer, Adriana Accorsi, Lêda Borges e Professor Alcides têm pendências com a Justiça

    Um levantamento realizado pelo Congresso em Foco expôs um cenário preocupante para a bancada goiana no Congresso Nacional. Segundo a análise, oito dos 17 deputados federais goianos, além de um senador, estão atualmente investigados ou são réus em processos criminais. Os parlamentares investigados pertencem a seis partidos diferentes: PL, PT, PSD, Republicanos, PSDB e PRD. Destes, o Partido Liberal (PL) se destaca com o maior número de deputados com pendências judiciais: Daniel Agrobom, Gustavo Gayer e Professor Alcides.

    Entre os outros nomes na lista, estão Adriana Accorsi (PT), Lêda Borges (PSDB) e Magda Mofatto (PRD). O senador Jorge Kajuru (PSB) também enfrenta processos criminais, respondendo por crimes contra a honra.

    Os tipos de crimes em investigação ou em acusações são variados, incluindo falsidade ideológica, abuso de meios de comunicação, crimes na lei de licitações, crimes contra a ordem econômica, má gestão, crimes de responsabilidade e apropriação indébita previdenciária. A seguir, veja a situação de alguns dos parlamentares:

    Adriana Accorsi (PT): Responde por inquérito policial por falsidade ideológica. Em declaração ao Jornal Opção, afirmou que “esse processo na verdade decorre de uma suposta contratação que não teria sido informada na minha prestação de contas eleitorais, mas não tem qualquer fundamento, e todas as medidas legais já foram tomadas, assim como todas as provas foram juntadas para demonstrar o descabimento da ação. Estou muito tranquila de que a verdade e a justiça prevalecerão”.

    Lêda Borges (PSDB): Enfrenta acusações de má gestão praticada por prefeitos e vereadores, procedimento investigatório criminal por crimes de responsabilidade e processo criminal por calúnia e difamação. Sobre isso, disse “desconhecer qualquer ação nesse sentido”.

    Professor Alcides (PL): Está envolvido em um inquérito policial por falsidade ideológica eleitoral, ação penal por apropriação indébita previdenciária e ação de investigação eleitoral por candidatura fictícia. Ele declarou que “não realizou qualquer tipo de delito eleitoral, seja na campanha de 2014 ou em qualquer outra a qual participou em sua vida”. Sobre a apropriação indébita previdenciária, explicou que “o pagamento está sendo realizado através de parcelamento, ou seja, sem prejuízo previdenciário aos seus empregados e a empresa segue cumprindo com sua obrigação patronal na forma da lei”.

    Os demais deputados citados não se pronunciaram sobre os processos em andamento na Justiça.

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