Adriana Accorsi diz que falta de vagas nos Cmeis é uma pauta muito feminina e que Goiânia nunca teve uma prefeita para resolver
A falta de políticas públicas nos atinge profundamente. Só uma mulher sabe onde estão nossas dores", diz candidata
Única mulher candidata a prefeita de Goiânia, Adriana Accorsi disse que está totalmente comprometida em resolver o problema da falta de vagas nos Cmeis, com responsabilidade e planejamento, garantindo os direitos das mulheres e das crianças.
“Essa é uma prioridade para mim, tanto que foi tema do meu último programa eleitoral”, argumentou, durante sabatina, na manhã desta quinta-feira (5/6), na Rádio Bandeirantes.
Vagas em Cmeis é um grande desafio no município, que vem se agravando ao longo dos anos. Atualmente, já são 10 mil mães esperando uma oportunidade para colocar seus filhos na escola e poder trabalhar com tranquilidade.
“Infelizmente, eu acredito que um dos motivos é que essa é uma pauta muito feminina e nós nunca tivemos uma prefeita em Goiânia para resolver.”
As pesquisas indicam, segundo Adriana Accorsi, que quem deixa de trabalhar para cuidar da criança é a mãe, atingindo a economia da família e a dignidade da vida da família, que poderia estar bem melhor.
Ela recordou que a capital tem 40% de famílias chefiadas por mulheres, índice acima da média nacional, e que elas são maioria da população na cidade.
“A falta de políticas públicas nos atinge profundamente. Só uma mulher sabe onde estão nossas dores. É por isso que quero ser prefeita de Goiânia. Eu entendo como a falta de vagas nos Cemeis impacta diretamente as mulheres. Eu sei o quanto as mulheres precisam de saúde de qualidade e de transporte público eficiente.”
Adriana Accorsi garantiu que vai terminar as obras paradas, buscar parceria para ocupar escolas estaduais, que foram fechadas no município, e, principalmente, retomar a construção de novas unidades.
Segundo a candidata, essa semana os jornais noticiaram que as crianças estão sendo mandadas para casa mais cedo por falta de profissionais da educação. Mas isso não ocorre porque é proibido convocar concursados durante o período eleitoral. “Isso é falta de planejamento. Precisamos planejar a gestão, incluindo os direitos das mulheres e das crianças”, enfatizou.