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    Greve de servidores da educação de Goiânia completa um mês sem avanços

    O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) rejeitou a proposta da Prefeitura de Goiânia para encerrar a greve dos servidores administrativos da educação, que completa um mês amanhã.

    Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse que vai seguir em negociação com a categoria e que, apesar da recusa, enviou uma proposta para elaboração do plano de carreira a partir de dezembro.

    A presidente do Sintego, Bia de Lima, informou ao Jornal Opção que a categoria teme pela falta de um plano de carreira. “O pessoal está angustiado, com medo de chegar em dezembro e o plano de carreira não ser enviado à Câmara”, explicou.

    Bia diz que a situação chegou a esse ponto porque a Prefeitura aprovou novos planos de carreira em outras categorias em 2022, deixando a educação de fora.

    “A prefeitura alega que está no limite prudencial, não podendo mais evoluir em investimentos de plano de carreira e ficaram de fora justamente os que ganham menores salários, como o caso da Educação e Saúde. Uma merendeira, que está há 20 anos fazendo a comida das crianças, na hora de receber seu salário ganha R$ 600. É pouco demais”, argumentou Bia.

    Nota da prefeitura na íntegra:

    “A Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que seguirá negociando com a categoria e esclarece que apresentou, na última semana, uma proposta para os servidores administrativos da Educação.

    A proposta apresentada ao Sintego garantia o reajuste do auxílio locomoção de R$ 300 para R$ 500 por mês, além do pagamento da data-base e da elaboração do plano de cargos da categoria a partir de dezembro.

    A SME Goiânia destaca, por fim, que a proposta, construída com responsabilidade fiscal, foi a segunda apresentada à categoria e que vai seguir trabalhando para garantir atendimento aos estudantes.”

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