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    Greve na educação: Prefeitura de Goiânia mantém postura inflexível nas negociações, diz servidora

    De acordo com uma servidora da educação, a prefeitura de Goiânia permaneceu inflexível ao longo das negociações  no Tribunal de Justiça. Ela destacou: “Todos os representantes da Prefeitura que foram lá defender o processo da ilegalidade da greve, disseram que a prefeitura não tem recurso em caixa para atender as propostas”.

    Segundo nossa fonte, somente após muita insistência por parte dos mediadores e do desembargador é que uma proposta foi apresentada.  

    “A negociação foi difícil e demorada pois mesmo com o esforço, a prefeitura não cedeu para que a proposta apresentada atendesse às nossas reivindicações”, afirmou. 

    No que diz respeito à Data-Base, atrasada desde maio, a prefeitura comprometeu-se a efetuar o pagamento em dezembro, sem retroativos. Quanto à equiparação do Auxílio Locomoção, de R$300 para R$727,00, que é o valor recebido pelos professores, a prefeitura ofereceu R$500, com pagamento proporcional aos retroativos de 16 dias de novembro. 

    “O que mais pesa é o valor da equiparação do Auxílio Locomoção, estávamos brigando pela equiparação. Veio apenas 200 reais”, lamentou a servidora. “Por mais que o plano de carreira seja nosso navio para fugir da ilha, nós precisamos do “bote salva vidas”, que seria um auxílio locomoção mais justo, para conseguir sobreviver até chegar/aprovar o plano de carreira”.

    Dessa forma, se os servidores optarem por aceitar a proposta, deverão retornar ao trabalho no dia 16, quinta-feira. Resta saber se este é o desfecho da greve.

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