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    Com finanças supostamente saudáveis, Prefeito Rogério Cruz insiste em empréstimo de R$710 Milhões

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    As notícias que circulam sobre a robustez financeira da Prefeitura de Goiânia contrastam com a controvérsia que envolve o prefeito Rogério Cruz e seu pedido de um empréstimo de R$710 milhões em pleno ano eleitoral.

    Apesar das afirmações recentes de Rogério Cruz e do titular da Secretaria Municipal de Finanças, Vinicius Henrique, garantindo a boa saúde financeira da prefeitura, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em primeira votação nesta terça-feira (26) um projeto que autoriza o Paço Municipal a captar um empréstimo. A decisão, que enfrentou quase três horas de acaloradas discussões no plenário, revelou uma divisão clara de opiniões.

    A tentativa do prefeito de justificar a necessidade do empréstimo se torna ainda mais desafiadora diante da resistência de alguns vereadores. O valor inicialmente proposto de R$1 bilhão, apresentado como crucial para a continuidade das obras, foi ajustado para R$710 milhões, sob a alegação de ser uma garantia relacionada à reforma tributária e às mudanças na economia nacional.

    O texto foi aprovado, no entanto, com dez votos contrários dos vereadores Igor Franco (Solidariedade), Welton Lemos (Podemos), Kátia Maria (PT), Lucas Kitão (PSD), Markim Goyá (PRD), Aava Santiago (PSDB), Paulo Magalhães (União Brasil), Gabriela Rodart (Solidariedade), Bill Guerra (Solidariedade) e Willian Veloso (PL).

    Os parlamentares solicitaram que a decisão não seja tomada às pressas e pediram um prazo maior para a deliberação de uma pauta considerada relevante. Muitos questionaram o adiamento da prestação de contas por parte de Rogério, e a falta de detalhamento sobre como esse “cheque em branco” será utilizado. 

    “Precisamos fazer um debate mais claro sobre o que significa o empréstimo para Goiânia. A sociedade vai ter que pagar o empréstimo em algum momento da nossa história”, afirmou a vereadora Kátia Maria. 

    No entanto, tanto o líder do prefeito, Anselmo Pereira (MDB), quanto o presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota), optaram pela celeridade ao encaminhar a pauta para a Comissão de Finanças.

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