Situação financeira do Imas é apresentada à Comissão de Saúde da Câmara
Na reunião o presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Município, Marcelo Marques, apresentou aos vereadores um relatório elaborado pela Universidade Federal de Goiás com uma radiografia da situação financeira da autarquia.
O levantamento da UFG analisou a situação contábil do Imas e apontou uma dívida acumulada de R$ 220 milhões desde 2021 e um déficit mensal de R$ 6 milhões.
Para a presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Kátia Maria (PT), o relatório é fundamental para ajudar na busca de soluções para garantir o atendimento aos usuários do Imas, na sua maioria, servidores da Prefeitura de Goiânia.
Atualmente cerca de 180 prestadores de serviço, entre hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros, atendem os segurados do Instituto. Mas com as irregularidades no pagamento e a falta de da apresentação de um cronograma, que a Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás vem cobrando desde 2022, muitos prestadores suspenderam o atendimento.
O presidente do Imas explicou aos vereadores e aos representantes dos prestadores de serviço, que a crise financeira que o Instituto atravessa foi causada pelo aumento na idade média dos segurados, que hoje está em 55 anos, o que gerou crescimento nos gastos assistenciais, sendo que a receita continua a mesma. Além disso, o período de pandemia também fez crescer, substancialmente, as despesas.
Marcelo Marques garantiu que a instituição está tomando providências para dar uma solução ao impasse. Segundo ele, o cronograma de pagamento já foi publicado em portaria, os contratos foram renegociados e um projeto de lei para melhorar o déficit está em conclusão. Ele também anunciou um projeto de construção do Hospital do Servidor, que vai melhorar o atendimento para o servidor e gerar economia para o Instituto.