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    Motoristas iniciam greve no transporte coletivo de Goiânia a partir de sexta-feira, 28

    O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) anunciou a paralisação após negociações sem sucesso desde dezembro do ano passado. Os trabalhadores estão exigindo um reajuste salarial de 15% e um aumento de 20% no valor do ticket alimentação. A oferta do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET), que propôs um aumento imediato de 4,5% e mais 2% em setembro, foi recusada pela categoria.

    “A proposta não dignifica o trabalhador, considerando os subsídios recebidos pelas empresas do governo estadual e das prefeituras”, afirmou o diretor do Sindicoletivo, Sérgio Reis, ao portal Mais Goiás. O SET ainda não se pronunciou sobre o impasse, mas o espaço permanece aberto para atualizações.

    Apesar do indicativo de greve, Reis mantém esperança de que as empresas reconheçam as demandas dos trabalhadores e evitem a paralisação. “A semana está grande, nós temos três dias de negociação. Os trabalhadores de maneira nenhuma querem executar a greve, por mais que ela tenha sido deflagrada”, comentou.

    No entanto, se um acordo não for alcançado, a greve será iniciada, com motoristas cruzando os braços a partir da meia-noite da sexta-feira, 28. “Entendemos que haverá um bom entendimento por parte da patronal e chegaremos a um acordo. Caso não chegue, a população saberá que à meia-noite da sexta-feira, o transporte coletivo estará de greve”, concluiu Reis.

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