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    Controvérsia na Venda de Áreas Públicas de Goiânia Mobiliza Pré-candidatos e Ameaça Judicialização

    Pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia criticam e ameaçam judicializar projeto de venda de áreas públicas, aprovado na Câmara Municipal e proposto pelo prefeito Rogério Cruz.

    A venda de 76 áreas públicas municipais movimentou os QGs de campanha dos pré-candidatos a Prefeitura de Goiânia. Críticos às vendas, os postulantes falam em projeto fora de hora e ameaçam judicializar a votação.

    O projeto de lei, aprovado na Câmara Municipal, foi encaminhado pelo atual prefeito Rogério Cruz (SD) e prevê a arrecadação de mais de R$ 131 milhões. Ao menos dez parlamentares foram contrários à venda das áreas públicas municipais. As informações são do jornal Opção.

    Pré-candidato do União Brasil, Sandro Mabel esteve na Câmara Municipal e articulou junto aos vereadores de partidos aliados para que a matéria não fosse apreciada na terça-feira, 9. “Não vamos permitir que dívidas sejam quitadas às custas do patrimônio da população”, disse Mabel.

    Vanderlan Cardoso, pré-candidato pelo PSD, criticou que a atual gestão tenta aprovar a venda de áreas públicas “no apagar das luzes” e pontou que decisões nesse sentido devem ser tomadas pela próxima gestão.

    Matheus Ribeiro, do PSDB, argumentou que “um prefeito de mandato não deveria” continuar com uma proposta de venda de áreas públicas e que esse pleito deve passar pelo debate, mas somente na próxima gestão.

    Fred Rodrigues, do PL, diz que a questão deve ser analisada com muito cuidado. Ele disse que a princípio não é contra “o leilão de áreas públicas” e complementa que é preciso ver se não está “sendo feito de forma interesseira, de forma a prejudicar o bem público”.

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