Pedido de impeachment contra prefeito de Goiânia é arquivado, mas novo pedido ainda é analisado
Prefeitura de Goiânia alega investimentos acima dos mínimos constitucionais em saúde e educação, enquanto cenário político segue em destaque na capital goiana.
O cenário político em Goiânia, capital do estado de Goiás, está sendo marcado por pedidos de impeachment contra o prefeito Rogério Cruz, do partido Republicanos. Recentemente, o presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo, do partido Patriota, determinou o arquivamento de um pedido de impeachment apresentado por advogados João Paulo Tavares e Hudson Bollela.
No entanto, outro pedido de impeachment ainda está em análise, apresentado por Kairo Vitor Barros, que alega questões na gestão da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e também destaca o descumprimento do investimento mínimo em saúde e educação por parte da administração de Cruz.
Em resposta a essas alegações, a Prefeitura de Goiânia defende que investiu significativos recursos nas áreas de saúde e educação em 2021. Segundo a Prefeitura, foram aplicados R$ 806 milhões na área da saúde, o que representa 20,92% da receita resultante de impostos e transferências constitucionais legais, superando o mínimo constitucional de 15%. Além disso, a Prefeitura afirma que foram investidos R$ 993 milhões na área de educação, correspondendo a 25,49% das receitas para apuração legal, acima do mínimo constitucional de 25%.
Esses números apresentados pela Prefeitura buscam demonstrar que o governo municipal de Goiânia cumpriu os requisitos legais em relação aos investimentos mínimos em saúde e educação, como determinado pela Constituição Federal. No entanto, o pedido de impeachment apresentado por Kairo Vitor Barros ainda está em análise, e a situação política em Goiânia continua sendo acompanhada de perto pela população e pelos interessados na política local. É importante aguardar o desenrolar dos acontecimentos para compreender o desfecho desse cenário político em Goiás.