SINTEGO critica ampliação de contratos temporários e defende concursos públicos
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (SINTEGO) emitiu uma nota oficial expressando sua posição sobre a ampliação do prazo dos contratos temporários na área da educação. De antemão, o sindicato declarou-se contra essa medida e defendeu o ingresso no serviço público por meio de concursos, conforme a Constituição Federal determina.
A troca dos efetivos por contratos esbarra na posição já pronunciada anteriomente pelo Ministério Público e o sindicato. “É inaceitável a insistência da prefeitura na opção por contratos em detrimento dos aprovados no concurso que aguardam há muito tempo serem convocados”, ressaltou o SINTEGO.
Forma democrática de seleção
Segundo eles, essa mudança não traz benefícios orçamentários significativos, mas impacta diretamente na qualidade dos serviços prestados. Afinal, os recursos públicos investidos em formação continuada geram avanços permanentes à sociedade goianiense quando os trabalhadores são efetivos, visto que os mesmos permanecerão na rede por toda a carreira.
Uma das concursadas, que preferiu não se identificar, ressaltou que os gastos com contratos temporários são expressivos, incluindo investimentos em treinamento. No entanto, muitos desses profissionais acabam sendo preparados pela prefeitura para atuarem em outras instituições, não permanecendo na rede municipal.
Ela destaca a importância do concurso público como uma forma democrática de seleção, atraindo os melhores talentos para a administração pública, como é o caso de muitos aprovados no concurso da educação que possuem doutorado e poderiam contribuir para o ensino básico e infantil.
Para a concursada, o concurso proporciona oportunidades para as pessoas desempregadas, que podem adquirir direitos trabalhistas e estabilidade financeira, além de contribuir para a melhoria do serviço público ao selecionar os candidatos mais qualificados.
O SINTEGO destaca que o caminho adequado sempre foi aprovar os candidatos em concurso público e permitir o ingresso efetivo na carreira. Por isso, o sindicato é contrário à possibilidade de prorrogação de contratos temporários na Secretaria Municipal de Educação, indo além do já praticado atualmente.
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