Crise nas maternidades: a história se repete
A paralisação das maternidades em Goiânia por falta de pagamento, não é novidade. A situação já havia acontecido anteriormente, em julho, quando as maternidades foram obrigadas a paralisar as cirurgias eletivas e novos atendimentos.
A dívida, que na época era de R$67 milhões, levou a vereadora Aava Santiago a protocolar uma denúncia no Tribunal de Contas do Município contra o prefeito Rogério Cruz.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) promoveu uma reunião no dia 25 de julho, para intermediar um acordo entre a Fundahc e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
No mesmo dia, a Secretaria emitiu uma nota informando que solicitou o distrato do convênio de gestão das maternidades. No entanto, o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, esclareceu que a nota deveria ter mencionado a possibilidade de considerar o distrato, em vez de afirmar.
Em uma reunião realizada no dia 27 de julho, foi proposta a criação de uma comissão para identificar os valores das contas a pagar em aberto e renegociar os convênios hoje vigentes para gestão das maternidades.
O problema ainda não foi resolvido, por mais que a SMS tenha realizado três repasses à Fundação.