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    Deputado Lucas do Vale se posiciona contra proibição da pulverização aérea em Goiás

    O deputado estadual Lucas do Vale se posicionou contra a proibição da pulverização aérea em Goiás, que está em tramitação na Assembleia Legislativa. Segundo o parlamentar, a proibição resultaria em prejuízos econômicos significativos, além de colocar em risco a segurança e a sustentabilidade do agronegócio.

    Em nota, o deputado destacou que a pulverização aérea é um método regulamentado e amplamente fiscalizado. Ele também afirmou que a atividade contribui para o desenvolvimento tecnológico e econômico do setor, promovendo a adoção de tecnologias avançadas que reduzem a exposição aos agrotóxicos.

    “É fundamental buscar um equilíbrio entre os benefícios econômicos e ambientais, garantindo a adoção de boas práticas, a fiscalização adequada e o cumprimento das regulamentações existentes”, afirmou o deputado.

    Leia a nota na íntegra:

    NOTA DE POSICIONAMENTO
    PL que proíbe a Pulverização Área em Goiás

    Segue em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás o PL 574/2023, que propõe um retrocesso do ponto de vista ambiental, econômico e jurídico, vedando a utilização de tecnologias para pulverização de alta precisão, inclusive por drones. Diante dessa iniciativa, do compromisso do nosso mandato em cuidar dos goianos sob todas perspectivas, especialmente aquelas relacionadas à saúde e à economia, e após escutar a opinião de especialistas no setor, trago esta nota de posicionamento.

    Primeiramente, é necessário ressaltar que a proibição da pulverização área em Goiás resultaria em prejuízos econômicos significativos. Estudos demonstram que culturas como algodão, soja e arroz sofreriam uma redução considerável nas exportações caso a atividade fosse banida. Além disso, a proibição levaria ao aumento dos riscos ambientais, à diminuição da produtividade e ao encarecimento dos alimentos, afetando toda a cadeia produtiva e a economia do estado.

    Do ponto de vista da segurança, esse é o único método de pulverização com regulamentação própria e amplamente fiscalizado. Normas e procedimentos de segurança, como a lavagem das aeronaves em pátios de descontaminação e o tratamento adequado dos resíduos de produtos, são seguidos rigorosamente. Quando realizada de acordo com as recomendações técnicas e em condições meteorológicas adequadas, a aplicação aérea de defensivos agrícolas pode ser considerada segura.

    Além disso, é importante destacar que a aviação agrícola possui certificação de sustentabilidade e está sujeita a avaliações rigorosas pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura. A atividade contribui para o desenvolvimento tecnológico e econômico do agronegócio, promovendo a adoção de tecnologias avançadas, como o uso de GPS, sensores remotos, drones e sistemas de informações geográficas, que resultam em uma aplicação mais precisa e eficiente.

    Outro ponto relevante é a baixa presença de resíduos nas culturas após a aplicação, devido à maior eficiência e precisão no direcionamento dos defensivos. Isso resulta em menor exposição do solo, dos trabalhadores rurais e da população em geral aos produtos aplicados, contribuindo para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.

    Portanto, considerando todos esses aspectos, posiciono-me contrário à proibição da pulverização área em Goiás. É fundamental buscar um equilíbrio entre os benefícios econômicos e ambientais, garantindo a adoção de boas práticas, a fiscalização adequada e o cumprimento das regulamentações existentes. Assim, será possível aproveitar os avanços tecnológicos e os benefícios proporcionados por métodos como esse, de alta precisão, sem comprometer a sustentabilidade e a segurança do agronegócio.

    Lucas do Vale

    Deputado Estadual
    Coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio e da Infraestrutura

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