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    Experiência profissional não substitui formação técnica, diz engenheiro

    O engenheiro ambiental Itamar Júnior, alerta para os riscos de nomear profissionais sem formação técnica para obras públicas, como iluminação pública e conservação da malha viária.

    “É necessário ter conhecimento técnico para tomar certas decisões. Por exemplo, em questão de iluminação pública, é preciso entender sobre rede de transmissão, potência das lâmpadas e consumo. Se um projeto de engenharia chega para alguém que não tem conhecimento, como é que ele vai analisá-lo?”, questiona. “Esses espaços são justamente para suprir o desconhecimento dos políticos“.

    O engenheiro conta que encaminhou a notícia sobre a possível nomeação do enfermeiro e do comerciário para a Seinfra ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), órgão de fiscalização e regulamentação do exercício profissional.

    “O CREA é um órgão que atua na defesa da sociedade, ou seja, na questão dos bons profissionais, realmente para proteger a sociedade dos maus profissionais, por exemplo”, afirma Itamar. “As pessoas que supostamente serão nomeadas podem ter experiência na área, mas não têm a formação técnica necessária para assumir o cargo”, completa.

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