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    Goiânia mantém tarifa congelada desde 2019, enquanto outras capitais iniciam 2025 com aumento nos transportes públicos

    Apesar do aumento de 12% na tarifa técnica, o valor pago pelo usuário em Goiânia segue em R$ 4,30, diferente de cidades como São Paulo e Florianópolis, que já aplicaram reajustes expressivos.

    Enquanto o usuário de transporte público em Goiânia continua pagando R$ 4,30 pela tarifa, graças ao subsídio dos governos estadual e municipal, outras capitais do país começaram 2025 com reajustes expressivos. O valor praticado em Goiânia permanece inalterado desde 2019, apesar do aumento de 12% na tarifa técnica, que agora é de R$ 10,50.

    O cenário contrasta com cidades como Florianópolis, onde o bilhete com pagamento em QRCode ou dinheiro chega a R$ 6,90, configurando a passagem mais cara do Brasil. Em São Paulo, a tarifa de ônibus foi reajustada para R$ 5, um aumento de 13,6%, e o metrô e os trens também tiveram alta, com valores agora entre R$ 5,20 e R$ 5,70.

    Outras capitais, como Salvador e Rio de Janeiro, aplicaram reajustes baseados na inflação acumulada. Em Salvador, a tarifa foi de R$ 5,20 para R$ 5,60, enquanto no Rio, o preço do ônibus subiu para R$ 4,70.

    Capitais nordestinas também não ficaram de fora: em Natal, o bilhete custa R$ 4,90, e em Recife, a tarifa do Anel A passou para R$ 4,30, em um reajuste de 4,29%.

    Apesar de Goiânia parecer vantajosa em comparação, a manutenção da tarifa depende de aportes crescentes dos cofres públicos. Especialistas alertam que, sem novos investimentos ou reformulações no sistema, a sustentabilidade do transporte público pode ser comprometida a médio prazo.

    No entanto, os usuários da capital goiana celebram o fato de que, ao menos por enquanto, o aumento não pesa no bolso. O congelamento da tarifa desde 2019 oferece um alívio financeiro para a população, especialmente em tempos de inflação alta e aumento de preços em outros serviços essenciais.

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