• Estadual

    Conselheiros do TCM resistem à aposentadoria e travam movimentações políticas na Alego

    Decisões de permanência de conselheiros no cargo frustram planos de deputados estaduais e adiam indicações políticas no Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás

    O cenário de sucessão no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) de Goiás, antes considerado certo para este ano, foi impactado por uma inesperada resistência: conselheiros que planejavam se aposentar agora repensam suas decisões. A mudança compromete estratégias políticas de deputados que aguardavam indicações para o órgão.

    O caso mais emblemático é o do conselheiro Valcenor Braz. Até recentemente, sua aposentadoria era dada como certa, o que abriria caminho para a indicação do deputado Talles Barreto (União Brasil), atual líder do governo na Assembleia Legislativa. Talles, inclusive, já comunicava que não disputaria a reeleição em 2026. No entanto, Valcenor recuou, principalmente por questões salariais: ao deixar o cargo, seu vencimento cairia de R$ 42 mil para R$ 14 mil mensais.

    Situação semelhante envolve o presidente do TCM, Joaquim de Castro. Ele teria avisado aos parlamentares que pretende permanecer até 2028, quando avaliaria disputar a Prefeitura de Jussara. Com isso, o nome do deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil), cotado para sua vaga, também deve ficar em espera.

    Diante do impasse, outros nomes passaram a circular como possíveis indicados. A presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Adriana Caiado, surgiu como possível candidata ao tribunal. Outro nome é o do deputado Lincoln Tejota, cujo interesse em ocupar uma vaga no TCM pode levar à aposentadoria de seu pai, Sebastião Tejota, no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

    Caso isso se confirme, os nomes cotados para o TCE incluem Adriano da Rocha Lima e Marcos Roberto Silva, ambos do núcleo estratégico do governo estadual.

    Últimas Notícias