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    Etanol no G20: Presidente Lula e Biden Impulsionam o Futuro Sustentável

    O Brasil como Líder na Aliança Global pelos Biocombustíveis e o Potencial do Etanol na Descarbonização Mundial

    No cenário internacional, o Brasil está emergindo como um protagonista notável na busca pela descarbonização e pelo desenvolvimento econômico sustentável, com as usinas de cana-de-açúcar desempenhando um papel fundamental. Durante a próxima cúpula do G20 em Nova Delhi, o governo brasileiro e o setor privado apresentarão um plano ambicioso para promover os biocombustíveis, com foco especial no etanol, como alternativa aos combustíveis fósseis.

    A Aliança Global pelos Biocombustíveis, a ser assinada por líderes mundiais como o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, os presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Joe Biden, e representantes de outras 16 nações, destaca o compromisso global com a descarbonização. A proposta brasileira não é apenas retórica; ela é apoiada por quatro décadas de sucesso no uso do etanol como biocombustível.

    Dados de pesquisas de renome demonstram que o etanol é a alternativa mais eficiente do ponto de vista energético, superando até mesmo outras fontes renováveis. No Brasil, veículos abastecidos 100% com etanol emitem apenas de 30 a 55 gramas de CO2 por quilômetro rodado. Isso coloca o Brasil na vanguarda da redução das emissões de carbono no setor de transporte.

    Comparativamente, em locais onde a eletrificação da frota está mais avançada, como nos Estados Unidos e na Europa, carros elétricos emitem em média 70 gramas de CO2 por quilômetro rodado, considerando todo o ciclo de vida dos veículos. Na China, onde os veículos elétricos estão se tornando mais populares, a emissão média é de 105 gramas por quilômetro.

    O Brasil não apenas domina a tecnologia do etanol, desde sua produção nas usinas de cana-de-açúcar até sua utilização na indústria automobilística, mas também está disposto a compartilhar essa expertise com outros países. A visão é criar um “cinturão verde” de biocombustíveis, abrangendo mais de 100 nações no Sul Global, promovendo a adoção sustentável e colaborativa dessa tecnologia.

    No entanto, a proposta brasileira não se limita ao discurso ambiental. A comitiva brasileira irá destacar que os biocombustíveis, como o etanol, não apenas contribuem para a descarbonização, mas também impulsionam o desenvolvimento econômico e social. Pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) revelam que a instalação de uma usina de etanol pode gerar um aumento significativo de US$ 1.098 no Produto Interno Bruto (PIB) per capita do município e de US$ 475 per capita nas cidades vizinhas. Isso demonstra claramente como o setor das usinas de cana-de-açúcar pode ser um motor para a prosperidade local e regional.

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