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    Ucrânia Agradece aos EUA por Mísseis ATACMS e Impulsiona Debate sobre o Fornecimento de Armas”

    Armas de Precisão na Ucrânia: O Debate sobre o Fornecimento de Mísseis ATACMS pelos EUA

    A Ucrânia expressou sua gratidão aos Estados Unidos por terem fornecido mísseis balísticos MGM-140 ATACMS (Sistema de Míssil Tático do Exército) capazes de atingir alvos a até 300 km de distância. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ressaltou a importância dessas armas em sua página nas redes sociais, afirmando que os acordos com o presidente Biden estão funcionando “precisamente”. Os ATACMS provaram seu valor no combate, com relatos de sucesso em ataques a bases aéreas russas nos territórios ucranianos ocupados por tropas de Vladimir Putin.

    O primeiro lançamento dos ATACMS atingiu com sucesso uma base aérea na cidade de Berdiansk, enquanto o segundo alvo foi um aeródromo na região de Lugansk. Essas ações demonstram a eficácia e precisão dos mísseis, embora o custo de aproximadamente R$ 7,5 milhões por unidade seja significativo. Além da Ucrânia, mais de dez aliados dos Estados Unidos utilizam essa arma em suas operações militares.

    No entanto, o fornecimento dos ATACMS pelos EUA gerou controvérsias devido ao temor de que esses mísseis pudessem ser usados contra o território russo. Isso levou os Estados Unidos a autorizarem a entrega de um número limitado de exemplares do ATACMS em uma versão com alcance reduzido. Enquanto Reino Unido e França entregaram mísseis de cruzeiro ar-terra com um alcance de 500 km, os ATACMS americanos, embora com menor alcance, são altamente precisos e letais, equipados com ogivas de fragmentação também de origem americana.

    A visita de Zelensky aos Estados Unidos no mês passado reforçou o pedido da Ucrânia por mais e melhores armas. Esse fornecimento de mísseis ATACMS não apenas atendeu a essa solicitação, mas também gerou um debate sobre a complexa geopolítica envolvendo as relações entre Ucrânia, Rússia e as nações ocidentais. O gesto dos EUA de fornecer essas armas pode ter implicações profundas nas dinâmicas do conflito em curso no leste da Ucrânia e nas relações internacionais como um todo.

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