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    Ex-deputado Álvaro Guimarães e ex-servidores fecham acordo para devolver R$ 660 mil aos cofres públicos

    Acordo de não persecução civil evita ação judicial e envolve ainda multas e curso de ética. Investigação aponta desvio de função na Alego para beneficiar empresas da família

    A Justiça de Goiás homologou dois acordos de não persecução civil firmados entre o Ministério Público de Goiás (MPGO), o ex-deputado estadual Álvaro Guimarães e quatro ex-servidores da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Eles se comprometeram a devolver mais de R$ 660 mil aos cofres públicos, pagar multas superiores a R$ 35 mil e participar de cursos sobre ética no serviço público.

    As investigações do MPGO apontaram que os servidores, nomeados em cargos comissionados, não exerciam suas funções na Assembleia. Em vez disso, prestavam serviços a empresas pertencentes à família do ex-parlamentar, o que caracteriza desvio de função e má gestão de recursos públicos.

    Com a assinatura dos acordos, as partes evitam uma ação judicial longa e desgastante, ao mesmo tempo em que reforçam o compromisso do Judiciário e do Ministério Público no combate à corrupção e à utilização indevida de verbas públicas em Goiás.

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