Israel e Irã voltaram a se enfrentar verbalmente nesta terça-feira (24), acusando-se mutuamente de descumprir o cessar-fogo proposto por Donald Trump. A trégua, que havia sido anunciada na noite anterior, foi rapidamente fragilizada por novos ataques e retaliações.
🔺 Novos ataques colocam paz em risco
Segundo o governo israelense, o Irã teria lançado mísseis contra o norte do país logo após o início da trégua. Embora os projéteis tenham sido interceptados, o ato foi considerado uma provocação grave. Como resposta, Israel realizou bombardeios contra instalações militares iranianas.
Por outro lado, o Irã negou qualquer envolvimento no ataque inicial. De acordo com Teerã, os bombardeios israelenses foram os primeiros a acontecer, quebrando a trégua poucas horas após sua entrada em vigor.
📣 Trump critica ambos os lados
Enquanto isso, Donald Trump confirmou publicamente que o cessar-fogo foi violado por ambos os países. Além disso, demonstrou insatisfação com o comportamento de Israel, pedindo que as operações militares fossem imediatamente encerradas.
Em publicação nas redes sociais, o ex-presidente afirmou: “Tragam seus pilotos para casa, agora!”. A declaração foi interpretada como uma tentativa de conter uma escalada ainda maior do conflito.
🕊️ Cessar-fogo durou poucas horas
O acordo previa que o Irã suspendesse os ataques às 6h (horário local), enquanto Israel teria até 12 horas para fazer o mesmo. O anúncio oficial do fim da guerra ocorreria após 24 horas de trégua ininterrupta.
No entanto, o cenário evoluiu rapidamente. Poucas horas após a entrada em vigor do cessar-fogo, relatos de novos bombardeios colocaram em dúvida a viabilidade da paz. Especialistas alertam que, sem garantias internacionais de monitoramento, a retomada da guerra total é uma possibilidade real.
🧭 Comunidade internacional observa com preocupação
Enquanto a ONU estuda uma nova reunião emergencial, países como França, Alemanha e Brasil pedem moderação e o retorno imediato à diplomacia. Além disso, organizações humanitárias alertam para o impacto dos confrontos sobre a população civil, especialmente em regiões densamente povoadas.