SIFAEG e SIFAÇÚCAR se Manifestam sobre Incêndios em Canaviais em Goiás
Entidades destacam esforços de combate e prevenção, reforçando a importância da união e da tecnologia para proteger comunidades e plantações.
Os incêndios que têm atingido os canaviais em Goiás nos últimos dias acenderam um alerta vermelho não só para o setor de bioenergia, mas para todos que dependem direta ou indiretamente dessa cadeia produtiva. O Sifaeg e o Sifaçúcar, entidades que representam as indústrias de etanol e açúcar no estado, divulgaram nesta segunda-feira uma nota oficial em que detalham os esforços intensivos para conter as chamas e mitigar os danos que já ultrapassam, e muito, as fronteiras econômicas.
O fogo, que se espalha com uma velocidade devastadora, não distingue propriedades nem considera o trabalho árduo dos produtores rurais. Ele arrasa tudo pela frente: plantações, biodiversidade e até mesmo a paz das comunidades que vivem próximas às áreas atingidas. Diante desse cenário, o Sifaeg e o Sifaçúcar estão conduzindo um levantamento minucioso para entender a extensão dos prejuízos, que não se restringem apenas ao curto prazo, mas ameaçam a sustentabilidade do setor no futuro.
As usinas, que representam o coração do setor sucroenergético em Goiás, têm mobilizado todos os recursos disponíveis para combater os focos de incêndio. Não é uma tarefa simples. Estamos falando de 37 usinas em plena safra, que juntas empregam cerca de 3.800 colaboradores diretamente na linha de frente do combate ao fogo. Equipadas com mais de 600 caminhões-pipa, aeronaves e veículos de intervenção rápida, essas brigadas não medem esforços para proteger o que ainda pode ser salvo.
O uso de tecnologia avançada também é uma das armas nesse combate. Monitoramento por satélite, câmeras de alta definição espalhadas por pontos estratégicos e centrais de incêndios agrícolas que operam 24 horas por dia são apenas algumas das medidas adotadas para tentar conter a propagação das chamas. Mas o esforço não para por aí. As usinas estão comprometidas com a prevenção a longo prazo, investindo em campanhas educativas e envolvendo as comunidades locais em um esforço conjunto para evitar que novos incêndios aconteçam.
A nota do Sifaeg e do Sifaçúcar deixa claro que o setor de bioenergia em Goiás não está de braços cruzados diante dessa crise. Pelo contrário, está atuando de maneira coordenada e proativa, buscando não só combater os incêndios atuais, mas também criar um ambiente mais seguro e sustentável para o futuro. No fim das contas, o recado é claro: o setor está disposto a fazer o que for preciso para proteger não só suas operações, mas também as vidas e o meio ambiente que dependem dessa terra.
Essa postura, além de ser uma resposta imediata à crise, reforça o compromisso do setor com a responsabilidade socioambiental, algo que, neste momento, se torna mais crucial do que nunca. O que se espera agora é que esse esforço conjunto consiga não só apagar o fogo que queima os canaviais, mas também preservar o que de mais valioso existe: o futuro de todos nós.