Vacinadores de Goiânia recebem comida estragada em campanha antirrábica
Leandro trabalhou na supervisão da campanha antirrábica do ano passado e disse que os supervisores “ficam pra cima e pra baixo, distribuindo gelo, vacina e levam o almoço”.
Ele também afirmou que no último ano, a comida estava estragada. “A comida veio de Brasília, saiu de lá às 5 horas da manhã”, disse Leandro. “Não foi 10, 20, foi muita gente que ficou sem comer.”
O agente de endemias também criticou a redução da alimentação fornecida aos vacinadores. “Ano passado, a gente recebia café da manhã, almoço e lanche da tarde”, disse. “Este ano, é só o almoço.”
Ele também reclamou da falta de vale-transporte. “Eu moro no interior e tenho que gastar combustível para chegar no posto de vacinação. Tenho que levar meu café da manhã, esperar que o almoço não seja azedo, e levar meu lanche da tarde”.
Leandro aconselhou aos seus colegas de trabalho o fechamento do posto de vacinação, caso a comida chegue azeda novamente. “Na campanha do ano passado, muita gente passou mal devido a essas comidas que a gente nem sabe de onde é”, completou.