Daniel Vilela defende duas candidaturas ao Senado e alerta para divisão como em 2022

Em entrevista publicada nesta segunda-feira (5/5) pelo Jornal O Popular, o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), defendeu que a base aliada tenha duas candidaturas fortes na eleição para o Senado Federal em 2026. Ele considera que essa é a melhor estratégia para evitar o cenário de fragmentação que marcou a disputa de 2022, quando houve multiplicidade de nomes e apenas uma vaga em jogo.

Segundo Daniel, o ideal é construir um ambiente de alta competitividade com dois nomes em chapa única, o que, na avaliação dele, aumentaria as chances de eleger ambos os senadores. “Esse é o cenário ideal para a gente ter uma condição de competitividade muito forte”, afirmou.

Gracinha Caiado cotada e eleição antecipada

Daniel também ressaltou que a primeira-dama Gracinha Caiado está entre os nomes considerados como fortes dentro da base, com potencial para ser “a mais votada da história de Goiás”, segundo ele. O vice-governador defende que a base comece desde já a organizar as articulações para evitar o excesso de candidaturas isoladas.

Ele acredita que, diferente de 2022, há mais clareza sobre quais nomes têm estrutura, base e viabilidade eleitoral. “Aquele que não tiver um grupo, um nicho e tal, tem que pensar muito na possibilidade de não ser candidato”, declarou, sugerindo uma avaliação realista da viabilidade individual.

Eleição presidencial influencia

Daniel também sinalizou que o debate sobre a eleição presidencial de 2026, na qual o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) pode ser pré-candidato, influencia diretamente a estratégia da base aliada. “Fazer uma avaliação da viabilidade tem sido discutido inclusive no cenário nacional”, disse.

O vice-governador aposta no bom senso dos aliados para evitar o excesso de nomes e construir um projeto majoritário competitivo. “Alguns podem ser candidatos a deputado federal, outros nem serem candidatos”, completou.