Aliados articulam chapa com apenas dois nomes ao Senado em 2026
A proposta visa evitar pulverização de votos e garantir mais competitividade na base governista

Nos bastidores da política goiana, uma articulação tem ganhado corpo entre lideranças da base governista: a formação de uma chapa ao Senado com apenas dois nomes em 2026. A estratégia busca evitar a dispersão de votos entre aliados e garantir maior competitividade contra adversários da oposição.
A ideia, embora não seja nova, voltou com força nas últimas semanas, à medida que interlocutores de alto nível intensificaram as conversas. A proposta seria limitar a disputa dentro do grupo a dois nomes de consenso, permitindo um palanque mais coeso e coordenado.
Segundo fontes ouvidas pelo Transmissão Política, a definição antecipada da estratégia é vista como essencial diante da experiência vivida em 2022, quando a base lançou vários candidatos ao Senado, o que contribuiu para a derrota frente à oposição. “A divisão custou caro. Hoje, o objetivo é sair com dois nomes fortes e não repetir os erros do passado”, afirma um articulador político com acesso direto ao núcleo governista.
Embora os principais nomes cotados para a disputa evitem declarações públicas, internamente o discurso tem sido alinhado. O entendimento é que a concentração de apoio em duas candidaturas pode garantir mais força no pleito e viabilizar a eleição de ambos.
A expectativa é que as conversas avancem nos próximos meses, com aval dos principais líderes da base e interlocução direta com o Palácio das Esmeraldas. Até lá, porém, o clima ainda é de cautela: qualquer movimentação pública pode acirrar os ânimos e comprometer os entendimentos.