FIEG critica aumento do IOF e alerta: “Populismo não combina com desenvolvimento industrial”
Presidente da FIEG, André Rocha, diz que medidas do Governo Federal penalizam o setor produtivo e cobram responsabilidade fiscal e diálogo técnico

Em posicionamento contundente, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), André Rocha, criticou duramente as recentes medidas econômicas anunciadas pelo Governo Federal, em especial a elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Para a entidade, as decisões são populistas, eleitoreiras e colocam em risco o desenvolvimento industrial do Brasil.
A manifestação ocorre em plena Semana da Indústria, período simbólico para o setor produtivo. Segundo a FIEG, o aumento do IOF foi anunciado sem diálogo prévio e sem qualquer discussão técnica, representando um golpe direto na competitividade da indústria.
“Populismo não combina com desenvolvimento. Enquanto o mundo avança em inovação, o Brasil escolhe o caminho do improviso, elevando custos e afastando investimentos”, declarou André Rocha.
A entidade aponta que o impacto financeiro para as empresas será severo:
R$ 19,5 bilhões em custos adicionais já em 2025;
R$ 39 bilhões em 2026;
Crédito 110% mais caro;
Dificuldade na importação de insumos e na modernização do parque industrial.
Além do IOF, a FIEG também criticou a condução unilateral da Medida Provisória da Energia, que, segundo o presidente da entidade, foi tratada sem considerar a complexidade do setor ou os impactos no setor produtivo.
“A indústria quer diálogo. Mas não aceita ser surpreendida com decisões autoritárias que desconsideram a realidade de quem gera emprego e riqueza”, reforçou Rocha.
A FIEG pede que o Congresso Nacional atue para barrar as medidas e garantir um debate amplo, técnico e responsável. A entidade defende reformas estruturais que promovam competitividade, redução de custos e segurança jurídica para investidores.
“Chega de populismo. É hora de priorizar o Brasil”, finaliza a nota.