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    Paulo Cezar Martins questiona contratação de OS para gerir recursos do Fundeinfra

    Parlamentar do PL questiona ausência de obras com recursos do fundo e elogia atuação do MPGO nas investigações sobre a gestão dos investimentos.

    Paulo Cezar critica gestão do Fundeinfra e pede ação do Ministério Público

    Durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária desta terça-feira (24), o deputado estadual Paulo Cezar Martins (PL) criticou a gestão dos recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). O parlamentar cobrou mais transparência do Governo de Goiás e questionou a efetividade dos investimentos realizados por meio do fundo.

    Segundo Martins, o Fundeinfra arrecadou mais de R$ 2 bilhões, mas os efeitos ainda não são percebidos pela população.

    “Sinceramente, eu não conheço sequer um palmo de asfalto feito com esse recurso, arrecadado sob a justificativa de um projeto comandado por uma organização social (OS), criada pelo próprio governo para gerir os investimentos”, afirmou.

    O deputado também destacou que o estado possui engenheiros e equipes técnicas em diversas cidades, com capacidade para executar os projetos. Mesmo assim, o Executivo optou por terceirizar a função para uma OS, cuja atuação, segundo ele, ainda não resultou em obras concretas.

    Além disso, Martins elogiou a promotora Leila Maria de Oliveira, do Ministério Público de Goiás (MPGO), que conduz as investigações sobre o uso do fundo. Ele reforçou a importância do trabalho da promotoria diante da falta de resultados práticos da gestão do recurso.

    “Parabenizo a promotora, que tem demonstrado conduta ilibada. Acredito que ela não vai se curvar às pressões. O Ministério Público não pode mais se acovardar, como infelizmente vimos acontecer nos últimos anos.”

    Por fim, o deputado criticou a reação do governo às investigações. Na visão dele, o governador deveria colaborar com os órgãos de controle e assumir eventuais falhas na execução do programa.

    “O governador deveria agradecer a investigação, reconhecer os erros e colaborar com os órgãos competentes para restabelecer a confiança da população. Em vez disso, prefere atacar quem busca a verdade”, concluiu.

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