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    Toque de recolher em Los Angeles: prefeita decreta emergência após protestos contra imigração

    Envolvimento de tropas federais enviadas por Trump intensifica tensão; 25 pessoas foram presas e lojas como Apple e Adidas foram saqueadas

    Los Angeles declara estado de emergência após protestos contra imigração

    A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, decretou estado de emergência e toque de recolher no centro da cidade. A decisão veio após protestos contra ações de imigração resultarem em violência, saques e vandalismo.

    De acordo com o Los Angeles Times, a polícia prendeu ao menos 25 pessoas por violarem a ordem municipal. Além disso, o clima de tensão continua a crescer nas ruas.

    Vandalismo e tensão após ações do ICE

    As manifestações começaram de forma pacífica, logo após o ICE, agência federal de imigração dos EUA, realizar diversas batidas em comunidades de imigrantes. No entanto, os atos rapidamente evoluíram para episódios de destruição, atingindo lojas como Apple e Adidas.

    Diante da escalada, a prefeita convocou líderes religiosos. O objetivo foi dialogar com a população e buscar apoio institucional para conter a crise.

    Intervenção federal sem consulta aumenta tensão

    Em uma medida polêmica, o presidente Donald Trump ordenou o envio da Guarda Nacional sem qualquer comunicação prévia ao governo estadual. Como resultado, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, reagiu com duras críticas.

    “Trump não consultou nem respeitou os canais institucionais do estado. Esse tipo de postura autoritária só aumenta o caos e coloca vidas em risco”, afirmou Newsom.

    Por consequência, os manifestantes passaram a carregar cartazes chamando o ex-presidente de “faraó autoritário”.

    Debate sobre imigração volta ao centro das atenções

    Segundo a polícia local, a repressão atingiu inclusive famílias e manifestantes pacíficos. Dessa forma, o episódio reacendeu o debate nacional sobre imigração e o uso da força pelo Estado.

    Alerta máximo e divisão entre autoridades

    Atualmente, a cidade permanece sob alerta máximo. O policiamento foi reforçado e a circulação noturna, restrita. Enquanto alguns setores da prefeitura pedem medidas mais rígidas, outros alertam para possíveis violações de direitos civis.

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