Conflito entre Israel e Irã pode perder força com queda nos estoques de mísseis
Reportagem do Washington Post revela que arsenal de ambos os países está no limite após dias de intensos ataques

Estoques militares pressionam fim do conflito entre Israel e Irã
Relatório aponta que esgotamento de mísseis e alto custo logístico podem forçar desaceleração dos ataques
O confronto direto entre Israel e Irã, marcado por intensos ataques aéreos e lançamentos de mísseis, pode estar próximo de uma pausa forçada. Segundo o jornal Washington Post, os estoques militares dos dois países estão em processo acelerado de esgotamento.
🚀 Ataques em massa e impacto no arsenal
Desde o início da escalada em 14 de junho, o Irã lançou mais de 400 mísseis contra o território israelense. Em contrapartida, Israel destruiu bases estratégicas e instalações nucleares iranianas em Natanz, Isfahã e Fordow. No entanto, fontes da inteligência ocidental afirmam que esse ritmo de ofensiva não se manterá por muitos dias.
🇮🇷 Irã perde capacidade de lançamento
De acordo com o Washington Post, os bombardeios israelenses neutralizaram cerca de um terço dos lançadores de foguetes do Irã. Apesar de Teerã ainda possuir milhares de projéteis, a capacidade de lançamento sofreu perdas severas.
Além disso, sanções internacionais continuam impedindo a reposição rápida de peças e armamentos. Especialistas acreditam que, mantido o ritmo atual, o Irã não conseguirá sustentar a ofensiva por mais de uma semana.
🇮🇱 Israel enfrenta custos logísticos elevados
Por outro lado, Israel também sente o impacto logístico da guerra. O uso contínuo dos sistemas de defesa Iron Dome, Arrow e David’s Sling tem elevado os custos de operação. Estima-se que cada noite de defesa custe cerca de US$ 285 milhões.
Mesmo com apoio dos Estados Unidos, analistas alertam para possível escassez de interceptadores caso o conflito se prolongue.
🕊️ Trégua forçada no horizonte
Para especialistas em segurança internacional, o esgotamento de estoques bélicos pode forçar uma desaceleração da guerra, mesmo sem um acordo formal de cessar-fogo.
“Não é uma escolha política. É uma imposição física. A guerra, nesse ritmo, se torna insustentável”, afirmou um analista do Instituto para o Estudo da Guerra.