Pesquisa Quaest: Lula empata com Tarcísio, e candidatos da direita encurtam distância em simulações de 2º turno
Levantamento da Genial/Quaest mostra queda consistente de Lula em confrontos diretos com nomes da direita; Tarcísio, Michelle, Ratinho Jr. e Eduardo Leite aparecem como principais ameaças

📉 Lula perde vantagem em cenários de segundo turno
A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (5/6), revela uma mudança importante no cenário político. A rejeição ao governo Lula não apenas cresceu, como também começou a se refletir diretamente nas intenções de voto para 2026. Embora o presidente ainda lidere em alguns confrontos, seu favoritismo vem sendo cada vez mais desafiado por nomes da direita.
🗳 Disputa direta com a direita acirra cenário de 2026
O embate mais equilibrado envolve o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Lula aparece com 41%, enquanto Tarcísio tem 40%. Assim, o cenário configura um empate técnico dentro da margem de erro. Em comparação com dezembro, a vantagem do petista caiu de 26 para apenas 1 ponto — uma retração significativa.
Além disso, outros candidatos também encurtaram a distância. Veja:
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Lula 41% x Tarcísio 40%
(diferença de 1 ponto; antes eram 26) -
Lula 43% (-1) x Michelle Bolsonaro 39% (+1)
(empate técnico no limite da margem) -
Lula 40% (-2) x Ratinho Jr. 38% (+3)
(diferença caiu para apenas 2 pontos) -
Lula 42% (-1) x Romeu Zema 33% (+2)
(Zema sobe, mas ainda longe) -
Lula 43% (-1) x Ronaldo Caiado 33% (+3)
(Caiado melhora, embora permaneça atrás) -
Lula 46% (-) x Eduardo Bolsonaro 36% (-)
(diferencial de 10 pontos permanece estável) -
Lula 40% x Eduardo Leite 36%
(Leite estreia competitivo; 4 pontos atrás)
📊 Rejeição ao governo se transforma em desgaste pessoal
Segundo a avaliação da Quaest, a rejeição à gestão petista está ultrapassando os limites do governo e atingindo a imagem pessoal de Lula. Isso é percebido, por exemplo, no crescimento de todos os nomes testados da direita — com exceção de Eduardo Bolsonaro, que não apresentou variação.
Nesse contexto, o caso de Ronaldo Caiado (União Brasil) é emblemático. Seis meses atrás, o goiano estava 34 pontos atrás de Lula. Agora, no entanto, a diferença caiu para 10 pontos. Isso indica que, mesmo não sendo o nome mais forte da oposição, ele começa a surgir como uma alternativa nacional viável.