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    Rússia executa maior ataque aéreo da guerra e provoca destruição em Kiev

    Bombardeio com mais de 500 drones e mísseis atinge áreas civis. Episódio ocorre após conversa entre Trump e Putin e gera reação internacional.

    Bombardeio inédito na capital ucraniana

    Na madrugada de 4 de julho, a Rússia lançou seu maior ataque aéreo desde o início da guerra. Por mais de quatro horas, 539 drones Shahed e 11 mísseis balísticos e de cruzeiro atingiram Kiev e outras cidades. Por causa da intensidade, sirenes tocaram sem parar. Com isso, milhares de ucranianos buscaram abrigo nos túneis do metrô.

    Alvos civis foram atingidos

    O impacto do ataque foi devastador. Ao menos 40 blocos residenciais, escolas, hospitais e estações de trem sofreram danos. Além disso, incêndios se espalharam pelo distrito de Holosiivskyi, na região central da capital. A fumaça levantou preocupações com a qualidade do ar. Conforme o governo local, 23 pessoas ficaram feridas e uma morreu.

    Defesa aérea reage, mas há limites

    Segundo as Forças Armadas da Ucrânia, entre 478 e 539 alvos foram interceptados. Apesar disso, o ataque mostrou os limites da defesa aérea do país. Logo após os bombardeios, o presidente Volodymyr Zelenskiy conversou com Donald Trump. Ambos chegaram a um acordo para reforçar os sistemas antiaéreos.

    Contexto geopolítico preocupa

    Curiosamente, o ataque russo aconteceu poucas horas depois de uma ligação entre Trump e Vladimir Putin. Zelenskiy classificou a ofensiva como “maciça e cínica”. Nesse sentido, líderes ocidentais passaram a questionar o teor da conversa e seus reflexos no cenário internacional.

    Pressão por sanções cresce

    Após o bombardeio, autoridades europeias e norte-americanas intensificaram os pedidos por novas sanções contra Moscou. Além disso, o governo ucraniano solicitou a aceleração na entrega de armas e equipamentos. De acordo com Zelenskiy, apenas pressão internacional pode conter os ataques russos.

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