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    Estados brasileiros enfrentam lentidão no combate às filas de espera por cirurgias eletivas

    Apesar de avanços pontuais, como em Goiás, a maioria dos estados ainda enfrenta dificuldades para implementar políticas efetivas e reduzir o tempo de espera dos pacientes

    A fila de espera por cirurgias eletivas no Brasil continua sendo um grande desafio para os estados e municípios, com a maioria deles ainda enfrentando dificuldades para implementar políticas efetivas e reduzir o tempo de espera dos pacientes. A exceção fica por conta do estado de Goiás, que se destaca com a instituição da Política Estadual do Paciente Oncológico, conforme reportagem da Folha de São Paulo.

     

    Apesar do esforço em Goiás, muitos estados brasileiros ainda não conseguem acompanhar o mesmo ritmo de avanço, o que gera preocupação e críticas em relação à atuação dos governos estaduais e municipais na saúde pública.

     

    Enquanto Goiás estabeleceu prazos de 30 dias para a realização de exames em casos de suspeita e 60 dias para o início do tratamento, que pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, outros estados ainda elaboram seus planos para lidar com a questão, como Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo. Além disso, os planos de Mato Grosso e Pernambuco estão em análise pela pasta.

     

    A demora na implementação de medidas efetivas para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas no Brasil expõe a falta de priorização e agilidade por parte de gestores públicos, mesmo diante do aporte de R$ 600 milhões garantidos pelo Ministério da Saúde para apoiar estados e municípios.

     

    Essa situação deixa milhares de pacientes à espera de atendimento adequado e em sofrimento, levantando questionamentos sobre a capacidade dos governantes de lidar com as necessidades prementes da população e de fornecer uma resposta eficiente aos problemas do sistema de saúde pública no país.

     

    • Fonte: Folha de São Paulo

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